já teve fases em que achei que o charme da mulher estava na sua postura. outras épocas no seu perfume. já acreditei até nos acessórios.
mas, depois de assistir a alguns pequenos trechos do BBB10, eu tenho certeza: o charme de uma mulher está no seu silêncio.
(é, eu vou calar mais a boca!)
sábado, 27 de março de 2010
sábado, 20 de março de 2010
Muito prazer, meu nome é otário
Dom Quixote
Engenheiros do Hawaii
Composição: Humberto Gessinger / Paulo Gauvão
Muito prazer, meu nome é otário
Vindo de outros tempos mas sempre no horário
Peixe fora d\'água, borboletas no aquário
Muito prazer, meu nome é otário
Na ponta dos cascos e fora do páreo
Puro sangue, puxando carroça
Um prazer cada vez mais raro
Aerodinâmica num tanque de guerra,
Vaidades que a terra um dia há de comer.
\"Ás\" de Espadas fora do baralho
Grandes negócios, pequeno empresário.
Muito prazer me chamam de otário
Por amor às causas perdidas.
Engenheiros do Hawaii
Composição: Humberto Gessinger / Paulo Gauvão
Muito prazer, meu nome é otário
Vindo de outros tempos mas sempre no horário
Peixe fora d\'água, borboletas no aquário
Muito prazer, meu nome é otário
Na ponta dos cascos e fora do páreo
Puro sangue, puxando carroça
Um prazer cada vez mais raro
Aerodinâmica num tanque de guerra,
Vaidades que a terra um dia há de comer.
\"Ás\" de Espadas fora do baralho
Grandes negócios, pequeno empresário.
Muito prazer me chamam de otário
Por amor às causas perdidas.
copiei lá do blog da Fall
Pequena lista de grandes medos
"Teus medos tinham coral e praias e arvoredos"
(Fernando Pessoa)
Eu tenho medo de:
coisas de garrafa pet reciclada; crochê; toalhinhas de plástico tipo renda; coisas de gesso e de biscuit; "objetos" de jornal reciclado e envernizado; pregos não enferrujados; facas enferrujadas; gnomos de jardim; cachorro bravo (e grande); flores de plástico; cachorro de camurça de colocar no carro e que fica balançando a cabeça; borboleta e mariposa; nossa senhora aparecida sem cabeça; braços e pernas de ex-votos; cores marrom e cinza; broca de dentista; brinquedos de playcenter; caminhão desgovernado; esportes radicais; peruca de nobre francês (de inglês também); comida verde; boca banguela mascando chiclete; quadro de jesus com coração exposto lágrimas e suor de sangue e coroa de espinhos; tirar mandi do anzol; gatos, cobras e coelhos albinos; óleo de fígado de bacalhau; senhor scott da emulsão do bacalhau; cavanhaque e sobrancelhas grossas formando taturanas; pelos no nariz e orelha; mártires quando estavam - ou estão - vivos; carneirão de chifres enrolados; rebanho de ovelhinhas mudas pastando olhando pra baixo sem ver nada; música carneirinho carneirão, olhai pro céu, olhai pro chão; manada de porcos devoradores de pés humanos (e do resto também); anjinhos nordestinos, aqueles olhinhos vidrados, aquelas roupinhas e asas azuis e brancas de cetim e renda (talvez as roupinhas sejam pra procissão, não pro enterro, o que não difere), parece cena de auto do suassuna, livro da cachorra baleia, filme de severina... tenho medo de boneca de porcelana, de olhos vidrados de bonecas de porcelana; jardinzinho florido e bem cuidado, sebe inglesa; as bailarinas do degas também são um pavor. medo medo medo. de mim. Mas não tenho medo do corvo do poe nem da virginia woolf... eu tenho medo de placas de bronze em sinagogas, escrito "lembre-se de"; tenho medo de bifes de fígado, verdes depois de um tempo; bolinho de miolo; buchada com gosto de toalha de banho felpuda; de sandálias altíssimas de plataforma; bota de bandeirante; uniforme de escoteiro; botox no rosto deformado; xuxa, adriane galisteu, hebe camargo, luciana gimenez; música sertaneja; perna peluda; cabeça com bobbies. Bobbies sem cabeça.
Eloisa Helena Maranhão
"Teus medos tinham coral e praias e arvoredos"
(Fernando Pessoa)
Eu tenho medo de:
coisas de garrafa pet reciclada; crochê; toalhinhas de plástico tipo renda; coisas de gesso e de biscuit; "objetos" de jornal reciclado e envernizado; pregos não enferrujados; facas enferrujadas; gnomos de jardim; cachorro bravo (e grande); flores de plástico; cachorro de camurça de colocar no carro e que fica balançando a cabeça; borboleta e mariposa; nossa senhora aparecida sem cabeça; braços e pernas de ex-votos; cores marrom e cinza; broca de dentista; brinquedos de playcenter; caminhão desgovernado; esportes radicais; peruca de nobre francês (de inglês também); comida verde; boca banguela mascando chiclete; quadro de jesus com coração exposto lágrimas e suor de sangue e coroa de espinhos; tirar mandi do anzol; gatos, cobras e coelhos albinos; óleo de fígado de bacalhau; senhor scott da emulsão do bacalhau; cavanhaque e sobrancelhas grossas formando taturanas; pelos no nariz e orelha; mártires quando estavam - ou estão - vivos; carneirão de chifres enrolados; rebanho de ovelhinhas mudas pastando olhando pra baixo sem ver nada; música carneirinho carneirão, olhai pro céu, olhai pro chão; manada de porcos devoradores de pés humanos (e do resto também); anjinhos nordestinos, aqueles olhinhos vidrados, aquelas roupinhas e asas azuis e brancas de cetim e renda (talvez as roupinhas sejam pra procissão, não pro enterro, o que não difere), parece cena de auto do suassuna, livro da cachorra baleia, filme de severina... tenho medo de boneca de porcelana, de olhos vidrados de bonecas de porcelana; jardinzinho florido e bem cuidado, sebe inglesa; as bailarinas do degas também são um pavor. medo medo medo. de mim. Mas não tenho medo do corvo do poe nem da virginia woolf... eu tenho medo de placas de bronze em sinagogas, escrito "lembre-se de"; tenho medo de bifes de fígado, verdes depois de um tempo; bolinho de miolo; buchada com gosto de toalha de banho felpuda; de sandálias altíssimas de plataforma; bota de bandeirante; uniforme de escoteiro; botox no rosto deformado; xuxa, adriane galisteu, hebe camargo, luciana gimenez; música sertaneja; perna peluda; cabeça com bobbies. Bobbies sem cabeça.
Eloisa Helena Maranhão
sábado, 13 de março de 2010
sem saída
para amenizar um tanto da minha culpa diante do fato de eu ser tão pouco ecológica, tinha decidido doar meu corpo para estudos (após a morte, claro).
seria uma cova a menos no mundo e um cadáver a mais a dispoção da ciência - a mãe dos ecologistas.
mas, descobri que a ciência só quer corpos pequenos (até 1,50m e até 50kgs). facilita o manuseio.
fiquei espantada: nem morta eu terei as medidas esperadas!
só viva poderei me redimir.
é, até a morte tem destas coisas que achava que faziam parte só da vida.
seria uma cova a menos no mundo e um cadáver a mais a dispoção da ciência - a mãe dos ecologistas.
mas, descobri que a ciência só quer corpos pequenos (até 1,50m e até 50kgs). facilita o manuseio.
fiquei espantada: nem morta eu terei as medidas esperadas!
só viva poderei me redimir.
é, até a morte tem destas coisas que achava que faziam parte só da vida.
quarta-feira, 3 de março de 2010
dos arrependimentos
eu li em algum lugar alguma coisa mais ou menos assim:
quem diz que só se arrepende do que não fez ou não tem memória ou não tem noção do ridículo.
(claro que eu me arrependo de umas tantas coisas, senão não tinha copiado a ideia e postado aqui)
- como é triste escrever "ideia" sem acento -
quem diz que só se arrepende do que não fez ou não tem memória ou não tem noção do ridículo.
(claro que eu me arrependo de umas tantas coisas, senão não tinha copiado a ideia e postado aqui)
- como é triste escrever "ideia" sem acento -
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