sexta-feira, 31 de julho de 2009
da gripe
e quando que eu ia imaginar que as minhas férias seriam prolongadas por causa de uma gripe que eu nem peguei?!?
sexta-feira, 24 de julho de 2009
da série: frio de renguear cusco
marcou zero grau pela manhã.
à tarde, mesmo com sol, não marcou nem 10.
a única coisa que eu consigo pensar é: que bom que eu já tomei banho!
(e amanhã tem mais!)
à tarde, mesmo com sol, não marcou nem 10.
a única coisa que eu consigo pensar é: que bom que eu já tomei banho!
(e amanhã tem mais!)
da série não posso mais
para esta vida ultrapassei a minha cota de assistir a palestras ridículas.
me convide para comer buchada de bode, passar frio, fazer caminhada de salto alto, mas não me convide para estas palestras ridículas.
pordeusdocéuepelodiabodoinferno: CHEGA!
me convide para comer buchada de bode, passar frio, fazer caminhada de salto alto, mas não me convide para estas palestras ridículas.
pordeusdocéuepelodiabodoinferno: CHEGA!
segunda-feira, 20 de julho de 2009
para os meus leitores
segundo o menino do dedo verde, que escreve no Azul Janela, eu tenho mais de 70 leitores fiéis - ele sabe pesquisar estas coisas que eu prefiro apenas imaginar - segundo ele também, leitores que eu não respeito: ficando dias e dias sem escrever e depois postando tudo de uma só vez.
aqui é o lugar, onde a ilha que eu sou finalmente espera por um barco e não mais ergue muralhas.
então, não deixe de vir, ficar e bisbilhotar.
(às vezes eu me abandono mesmo, mas depois eu volto. às vezes não pra mim mesma, mas para quem consegue me ler.)
(às vezes também eu tenho vergonha de ficar dando as minhas opiniões tão furadas. tem aqueles que defendem que opinião é como bunda: todo mundo tem. tem aqueles que defendem que por ser como uma bunda não se pode ficar dando. eu não defendo nada. nem ninguém. eu apenas escrevo para chegar naquele lugar que ninguém ousa chamar pelo nome - nem eu.)
aqui é o lugar, onde a ilha que eu sou finalmente espera por um barco e não mais ergue muralhas.
então, não deixe de vir, ficar e bisbilhotar.
(às vezes eu me abandono mesmo, mas depois eu volto. às vezes não pra mim mesma, mas para quem consegue me ler.)
(às vezes também eu tenho vergonha de ficar dando as minhas opiniões tão furadas. tem aqueles que defendem que opinião é como bunda: todo mundo tem. tem aqueles que defendem que por ser como uma bunda não se pode ficar dando. eu não defendo nada. nem ninguém. eu apenas escrevo para chegar naquele lugar que ninguém ousa chamar pelo nome - nem eu.)
"não se afobe não, que nada é pra já"
Futuros amantes
Depois dos 30, a gente sabe a velocidade do tempo e se afoba mesmo, destruindo o que precisaria de mais tempo.
Mas, a matéria da vida muitas vezes só faz sentido - contraditoriamente - na morte.
Mas, em qualquer velocidade, Chico Buarque me deixa sempre submersa.
Depois dos 30, a gente sabe a velocidade do tempo e se afoba mesmo, destruindo o que precisaria de mais tempo.
Mas, a matéria da vida muitas vezes só faz sentido - contraditoriamente - na morte.
Mas, em qualquer velocidade, Chico Buarque me deixa sempre submersa.
notícias de um país - distante - chamado férias
a melhor ausência das minhas férias é o despertador.
o melhor calor é o da comida fresca.
o melhor embalo é uma pilha de cds escolhida a dedo.
o silêncio e a solidão da casa são um abraço.
(duas semanas em que chegarei mais perto de mim mesma e com sorte me darei a mão, o braço e talvez um abraço)
o melhor calor é o da comida fresca.
o melhor embalo é uma pilha de cds escolhida a dedo.
o silêncio e a solidão da casa são um abraço.
(duas semanas em que chegarei mais perto de mim mesma e com sorte me darei a mão, o braço e talvez um abraço)
ilusão de gordo
agora, a minha nova mania: vou à farmácia e me peso de bolsa, bota e casaco.
imagino generosamente o peso de cada coisa e fico bem feliz com o quanto emagreço.
é, cada um se salva com a fantasia que é capaz de criar.
cada um morre com as verdades que não é capaz de suportar.
imagino generosamente o peso de cada coisa e fico bem feliz com o quanto emagreço.
é, cada um se salva com a fantasia que é capaz de criar.
cada um morre com as verdades que não é capaz de suportar.
sábado, 18 de julho de 2009
o motivo faz a fé
dia destes eu fui substituir uma profe na Educação Infantil.
logo no início da aula, uma aluna me disse que a professora sempre escolhe um motivo para a oração da turma. que no dia anterior tinha sido para que todas crianças do mundo tivessem comida.
eu disparei: hoje a gente vai rezar para parar de chover e vocês não ficarem mais um dia sem poder ir correr no pátio.
as crianças não queriam mais parar de rezar.
o diabo sempre são as nossas motivações.
logo no início da aula, uma aluna me disse que a professora sempre escolhe um motivo para a oração da turma. que no dia anterior tinha sido para que todas crianças do mundo tivessem comida.
eu disparei: hoje a gente vai rezar para parar de chover e vocês não ficarem mais um dia sem poder ir correr no pátio.
as crianças não queriam mais parar de rezar.
o diabo sempre são as nossas motivações.
domingo, 12 de julho de 2009
domingo, 5 de julho de 2009
Bethânia
"Pretendo descobrir
No último momento
Um tempo que refaz o que desfez
Que recolhe todo o sentimento
E bota no corpo uma outra vez."
No último momento
Um tempo que refaz o que desfez
Que recolhe todo o sentimento
E bota no corpo uma outra vez."
sem perfume
eu sou alucinada por cheiros.
mas, não uso perfume.
eu até compro, ganho e tento.
eu gosto de cheiro de comida forte, de chuva, de cabelo recém lavado, de giz de cera, de gasolina, de hortelã, de café, de cítricos, de cachaça de alambique, de chocolate, de perfume de homem "gelado", de madeira, de rio, ...
eu queria ser cheiro de praia.
é o cheiro quem sempre me escolhe.
mas Zeus, por que eu não uso perfume?
talvez o meu cheiro é a única coisa que tenho de realmente minha.
talvez seja uma forma de voltar de pra casa.
talvez seja uma forma de habitar sem comprar.
mas, não uso perfume.
eu até compro, ganho e tento.
eu gosto de cheiro de comida forte, de chuva, de cabelo recém lavado, de giz de cera, de gasolina, de hortelã, de café, de cítricos, de cachaça de alambique, de chocolate, de perfume de homem "gelado", de madeira, de rio, ...
eu queria ser cheiro de praia.
é o cheiro quem sempre me escolhe.
mas Zeus, por que eu não uso perfume?
talvez o meu cheiro é a única coisa que tenho de realmente minha.
talvez seja uma forma de voltar de pra casa.
talvez seja uma forma de habitar sem comprar.
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