não existe nada de vivo entre os meus dedos e estas teclas
todo dia eu pego meu desencanto e o meu cansaço no colo
depois eu meço, mato e guardo
e sigo na canseira calma de sobreviver.
normalmente penso silenciosamente e num tom ensurdecedor de tanto sarcasmo.
quando eu escrevo eu sou ainda pior, mas daí eu me sinto melhor.
um dia na vida passa de carona na esquina e vale qualquer tentativa.
(releitura minha de um trecho de cazuza)
sábado, 14 de janeiro de 2012
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