hoje de manhã, eu vi um homem puxando um carrinho de papel (para reciclar) parado no sinal de trânsito. parado feito um carro, uma moto ou um ônibus.
me lembrei de quando eu era pequena e descobri a calculadora.
nunca mais eu me submeti a perder as minhas tardes com temas numéricos, uma vez que a maquininha poderia fazer aquilo por mim em segundos.
eu roubava a calculadora do meu pai sem culpa alguma. sempre.
hoje eu pensei no que pensa (quanta pretensão) um homem que tem que fazer a força que qualquer motor ou bicho poderia exercer, simplesmente para poder sobreviver.
e no rádio do carro, renato russo cantava: "...queria ser como os outros e ri das desgraças da vida. ou fingir estar sempre bem." (eu também)
quarta-feira, 28 de maio de 2008
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