quarta-feira, 14 de maio de 2008

tentando explicar

o que eu ando escrevendo não cabe aqui, apesar de me fazer caber em mundos que eu vou descobrindo e inventando aos poucos.

é, só mede a altura da água com os dois pés ao mesmo tempo que nunca se afogou.
tem palavras que só gavetas fechadas suportam. tem entrelinhas que só duas ou três pessoas são capazes de abso(l-r)ver.

não sei eu volto pra cá, mas garanto que estou andando em direção a mim mesma.
e quando se sabe a direção, a velocidade e o tempo são apenas detalhes.

não sei se alguém sente falta do que eu escrevo, mas nada é tão presente como uma ausência sentida.

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