O Azul Janela é um lugar mágico, porque dele não se vê apenas para fora, se enxergar também para dentro. Para dentro de nós mesmos. Para dentro dos mais variados livros. A gente espia. As frestas sugam. E a gente foge daqui e se lê nos trechos. A partir dos trechos a gente busca o livro e aí... bom, aí não tem mais volta. Ou melhor, a gente dá volta ao mundo, em nós mesmos e retorna cada vez melhor, mais preenchidos de nós mesmos através dos outros.
Janela Lateral - Milton Nascimento
Da janela lateral do quarto de dormir
Vejo uma igreja, um sinal de glória
Vejo um muro branco e um vôo pássaro
Vejo uma grade e um velho sinal
Menssageiro natural de coisas naturais
Quando eu falava dessas cores mórbidas
Quando eu falava desses homens sórdidos
Quando eu falava desse temporal
Você não escutou(Você não quer acreditar)
Mas isso é tão normal
Cavaleiro marginal lavado em ribeirão
Cavaleiro negro que viveu mistérios
Caveleiro e senhor de casa e árvore
Sem querer descanso nem dominical
Cavaleiro marginal banhado em ribeirão
Conheci as torres e os cemitérios
Conheci os homens e os seus velórios
Quando olhava da janela lateral
Do quarto de dormir.
É, a gente se perde e conta uns segredinhos. O Azul Janela é a porta do meu cavaleiro...
sexta-feira, 17 de abril de 2009
quinta-feira, 16 de abril de 2009
diretamente do blog da Ticcia
Em verdade eu tbm vos digo: além de concordar com tudo, tbm só aceito gastar mais por algumas poucas marcas de calça jeans...
É bunda é uma coisa mesmo...
Em verdade, em verdade vos digo: há compras e compras e há algumas que justificam serem feitas em determinados lugares; outras, não. Tipo sapato. Tipo calça jeans. E por falar nisso, no que concerne ao meu very private own derrière (e suspeito que em algumas pouquíssimas sortudas qualquer coisa caia bem), dependendo do jeans, eu posso ficar com um bumbum, um popozão, uma jamanta acoplada, uma busanfa, uma traseira disforme, um desastre geológico ou uma bunda propriamente dita. Ou seja, no meu caso específico, valem os duzentos reaus que me cobra o Sr. Carlos Miele, mas mais do que isso eu me recuso a pagar. Muito menos se a justificativa for a ostentação inútil e imbecil de eNtiqueta no parachoque traseiro, tipo Di*s*l (que, diga-se, não funcionada NADA bem em mim). Já blusõezinhos, tricozinhos, malhinhas e basiquinhas, vamos e venhamos, quem diz se é Armani, Elus, Colcci ou da C&A? Só a fatura do nosso odiado e idolatrado cartão de crédito.
É bunda é uma coisa mesmo...
Em verdade, em verdade vos digo: há compras e compras e há algumas que justificam serem feitas em determinados lugares; outras, não. Tipo sapato. Tipo calça jeans. E por falar nisso, no que concerne ao meu very private own derrière (e suspeito que em algumas pouquíssimas sortudas qualquer coisa caia bem), dependendo do jeans, eu posso ficar com um bumbum, um popozão, uma jamanta acoplada, uma busanfa, uma traseira disforme, um desastre geológico ou uma bunda propriamente dita. Ou seja, no meu caso específico, valem os duzentos reaus que me cobra o Sr. Carlos Miele, mas mais do que isso eu me recuso a pagar. Muito menos se a justificativa for a ostentação inútil e imbecil de eNtiqueta no parachoque traseiro, tipo Di*s*l (que, diga-se, não funcionada NADA bem em mim). Já blusõezinhos, tricozinhos, malhinhas e basiquinhas, vamos e venhamos, quem diz se é Armani, Elus, Colcci ou da C&A? Só a fatura do nosso odiado e idolatrado cartão de crédito.
"na verdade continuo sob a mesma condição: distraindo a verdade e enganando o coração"
eu fico boba de ver com o ser humano se adapta, como tem tanta gente que dá a volta, ... ou que literalmente volta.
é mulher que casa com o ex-marido.
gente que amputa, transplanta, faz plástica.
gente que mora um dia ali, outro aqui.
que troca de emprego a cada ano, de celular a cada trimestre, de estado civil a cada semestre.
é como se eu me afundasse em cada entrelinha enquanto os outros viram a página. terminam o livro. começam outro.
eu fico remoendo e buscando uma forma de voltar a creditar. e nada. parece que quanto mais eu busco uma verdade, mais as incertezas me atropelam.
eu sigo acreditando que a perda da inocência é um caminho sem volta.
eu sigo crendo que eu não adapto mais.
eu sigo magra ou gorda demais para cada conceito meu.
e sim, sigo morrendo de inveja de todos os outros.
e não, não se engane, não há inveja boa.
é mulher que casa com o ex-marido.
gente que amputa, transplanta, faz plástica.
gente que mora um dia ali, outro aqui.
que troca de emprego a cada ano, de celular a cada trimestre, de estado civil a cada semestre.
é como se eu me afundasse em cada entrelinha enquanto os outros viram a página. terminam o livro. começam outro.
eu fico remoendo e buscando uma forma de voltar a creditar. e nada. parece que quanto mais eu busco uma verdade, mais as incertezas me atropelam.
eu sigo acreditando que a perda da inocência é um caminho sem volta.
eu sigo crendo que eu não adapto mais.
eu sigo magra ou gorda demais para cada conceito meu.
e sim, sigo morrendo de inveja de todos os outros.
e não, não se engane, não há inveja boa.
domingo, 12 de abril de 2009
às vezes, acontece
às vezes, a gente abandona o blog.
(mas, depois volta. às vezes me dá aquele nó e aquele dó de perder os leitores... mas eu sei que gente não perde aquilo que nunca teve.)
estes dias ela me disse que não existe isto de não saber expressar aquilo que a gente pensa... que existe sim é não pensar... não ter o que dizer.
não, eu ainda não consegui parar de pensar.
mas, cada vez que eu penso eu chego a abismos tão grandes, tããão grandes , que ando preferindo não registrá-los. aliás, quando eu vejo eu durmo ou como. mas, eu volto... é só eu subir na balança que eu paro de dormir e comer.
aliás, eu sei que por mais que pese eu jamais vou caber no meu corpo, então é tentar mantê-lo mais leve, porque de pesada já basta a vida.
(mas, depois volta. às vezes me dá aquele nó e aquele dó de perder os leitores... mas eu sei que gente não perde aquilo que nunca teve.)
estes dias ela me disse que não existe isto de não saber expressar aquilo que a gente pensa... que existe sim é não pensar... não ter o que dizer.
não, eu ainda não consegui parar de pensar.
mas, cada vez que eu penso eu chego a abismos tão grandes, tããão grandes , que ando preferindo não registrá-los. aliás, quando eu vejo eu durmo ou como. mas, eu volto... é só eu subir na balança que eu paro de dormir e comer.
aliás, eu sei que por mais que pese eu jamais vou caber no meu corpo, então é tentar mantê-lo mais leve, porque de pesada já basta a vida.
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