sábado, 29 de agosto de 2009

Coisinhas que me intrigam

Me intrigam todos aqueles que dizem: "pára (é, sou do time da ortografia antiga) pra pensar."
Eu nunca parei para pensar: eu sempre pensei andando, comendo, caminhando, dando aula, escrevendo, no banheiro, lavando a louça...
Aliás, eu penso quando menos deveria.
Penso muito mais que o recomendável.
Se eu tivesse opção de não pensar, se eu precisasse parar para pensar, acho que virava atleta de maratona. Porque vamos e venhamos sem nunca sair do lugar, é o ato de pensar que tantas vezes acaba com tudo.
Acho que é de tanto pensar que os numeruzinhos da minha vida (com exceção da balança) continuam tão mirrados: nenhum filho, nenhuma plástica, 1º casamento, nenhuma passagem policial, nenhum prêmio na loteria, ...

Me intriga também a paciência do marido da Maya da novela. A pobre tá desidratada de tanto chorar e ele lá: sempre lindo e amável. (Ticket! - um dia descubro o que quer dizer isto!)

Me intriga a tal sacola de pano. E daí, onde vou colocar o meu lixinho de todo dia se não na sacolinha do mercado? O saco de lixo comprado, não é de plástico também? (Sem falar que o saco de lixo que o mercado vende é de milhões de litros. Dá até para matar o marido e despachar pelo caminhão do lixo.)

Me intriga a minha falta de projeção climática: foi eu investir em casacos que o verão começou.

Me intrigam os botecos que não têm Banricompras.

Me intrigam as pessoas que votam e acreditam.

Me intrigam as mulheres que ficam em cima de um salto agulha por mais de uma hora, com tanta coisa que uma pessoa já passa na vida...

Me intriga esta moda Saruel. Além de mais gordas, as mulheres parecem cagadas...

E vou te contar: no dia em que uma mulher acha uma SOBRANCELHA branca, ela se intriga com tudo e se indigna com este senhor tão implacável chamado TEMPO.

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