eu discuto amor, gosto, sabor e também teorias.
(cores eu não discuto, eu prefiro a busca do invisível)
porque nada é mais triste e sem graça do que uma certeza.
mas, a teoria que segue me deixou sem palavras (e olha que eu fujo sempre através delas... às vezes, eu acho que eu respiro nelas.)
assim, no portão da escola.
de repente.
uma mãe contando de uma lojinha que abriu.
eu, bem pobre, fui logo dizendo: mas ali as coisas são tão caras...
ela foi emendando: mas, caro ou barato a gente tem que gastar todo o dinheiro do marido de qualquer jeito!
eu olhei pra ela com aquele meu olhar de moeda de um centavo perdida.
ela continuou:
só arruma outra mulher marido que tem grana para bancar mais de uma.
eu me senti menos uma.
além de eu viver do suor do meu rosto (esta é do meu pai!), eu racho as contas (e - claro - a cabeça).
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
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